Operação mira lavagem de R$ 6 bilhões ligada ao PCC e ao Comando Vermelho

Uma operação conjunta das polícias civis do Rio de Janeiro e de São Paulo mira um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 6 bilhões em apenas um ano e operava em favor das duas maiores facções criminosas do país: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

Foto: Divulgação.

Batizada de Operação Contenção, a ofensiva foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (10) com o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em Franca (SP), um foragido da Justiça foi capturado.

Segundo as investigações, o grupo criminoso estruturou um verdadeiro sistema financeiro paralelo, incluindo a criação de um banco digital para disfarçar a origem ilícita do dinheiro. A rede utilizava fintechs, intermediadoras de pagamento não autorizadas pelo Banco Central e empresas de fachada para lavar recursos oriundos do tráfico de drogas.

De acordo com a Polícia Civil do Rio, esta é a maior operação já realizada contra o núcleo financeiro do Comando Vermelho. “O braço financeiro do CV tem conexões com o PCC em São Paulo, revelando uma atuação coordenada entre as duas facções”, informou a corporação.

O dinheiro lavado era usado para financiar a compra de armamentos, drogas e também as disputas por controle territorial em comunidades da Zona Oeste do Rio.

As ações desta quinta-feira se concentraram nos seguintes locais:

No Rio de Janeiro: zonas Oeste, Norte e Sul da capital, além de municípios do interior do estado. Entre os alvos estão os complexos da Maré e do Fallet-Fogueteiro.

Em São Paulo: capital, Região Metropolitana, Franca, Praia Grande e Santos.

A Operação Contenção faz parte de uma estratégia contínua para frear a expansão territorial do Comando Vermelho na capital fluminense e enfraquecer sua estrutura logística e financeira.

A ação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) e da Polícia Civil de São Paulo.

Com informações do G1.

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