Nesta sexta-feira (4), as Forças de Defesa de Israel anunciaram o início de uma nova ofensiva terrestre no bairro de Shujaiya, na Cidade de Gaza, com o objetivo de expandir a chamada “zona de segurança” próxima à fronteira com Egito e Israel. De acordo com o comunicado oficial, soldados israelenses “eliminaram vários militantes” e “desmantelaram infraestruturas do Hamas”, incluindo um centro de comando e controle.

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No mesmo dia, um ataque aéreo israelense destruiu o prédio da escola Dar Al-Arqam, no bairro de Tuffah. O exército israelense alegou que o local era utilizado por combatentes do Hamas para fins militares. No entanto, autoridades de saúde da Faixa de Gaza — sob controle do Hamas — contestaram essa versão e afirmaram que o prédio funcionava como abrigo para deslocados, e que 27 pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças.
Imagens mostram civis palestinos inspecionando os escombros do prédio após o bombardeio.
A nova ofensiva vem após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometer aumentar a pressão militar sobre o Hamas, na tentativa de garantir a libertação de cerca de 60 reféns que ainda estariam sob o poder do grupo, vivos ou mortos. Desde a retomada dos ataques em 18 de março, após dois meses de trégua, o número de mortos em Gaza já ultrapassou 1.000, segundo dados do próprio Hamas.
O Hamas é classificado como organização terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, entre outros países.
Com informações do G1.