Nesta sexta-feira (28), Israel realizou um ataque aéreo pesado nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, marcando o primeiro bombardeio desde o cessar-fogo firmado em novembro de 2024. O alvo foi uma instalação de armazenamento de drones pertencente ao Hezbollah, segundo o Exército israelense. Antes do ataque, uma ordem de evacuação foi emitida, gerando pânico entre os moradores.

Foto: REUTERS/Mohamed Azakir
Reações internacionais
O presidente libanês, Joseph Aoun, condenou o ataque, classificando-o como uma violação do acordo de trégua mediado por França e Estados Unidos. Durante uma coletiva com Emmanuel Macron, Aoun pediu que a comunidade internacional pressione Israel a cumprir o acordo. Macron também criticou os ataques, chamando-os de “inaceitáveis”.
Contexto do conflito
O cessar-fogo já havia sido abalado na última semana, após Israel interceptar um ataque do Hezbollah na fronteira. O grupo libanês negou envolvimento no lançamento de foguetes contra o norte de Israel, mas a tensão escalou com os recentes bombardeios.
Sanções dos EUA
Pouco após o ataque, o Tesouro dos Estados Unidos anunciou novas sanções contra o Hezbollah, atingindo cinco indivíduos e três entidades ligadas ao grupo. As medidas visam enfraquecer as operações financeiras do Hezbollah.
A situação reflete a fragilidade do cessar-fogo e a complexidade das relações na região. O que você acha que pode ser feito para aliviar essas tensões?
Com informações do G1.