A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, pediu desculpas, em nome do Estado brasileiro, às famílias dos desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar (1964-1985). O pedido ocorreu durante uma cerimônia pública que reconheceu a negligência na identificação e no manejo das ossadas encontradas na vala clandestina de Perus, no cemitério Dom Bosco, em São Paulo.

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A vala foi descoberta em 1990 e continha 1.049 ossadas, incluindo corpos de indigentes e opositores do regime militar. O evento foi realizado em cumprimento a um acordo judicial firmado entre a União e o Ministério Público Federal em dezembro de 2024.
A ministra destacou o compromisso do governo em concluir os trabalhos de identificação e reconheceu as graves violações de direitos humanos, conforme apontado no relatório da Comissão da Verdade. O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que o pedido de desculpas resgata a memória e a verdade histórica do país.
A cerimônia também reforçou a importância de impedir que horrores como os da ditadura sejam esquecidos. Representantes do governo destacaram a necessidade de justiça, memória e reconciliação nacional, garantindo que crimes dessa natureza nunca mais ocorram.
Com informações do G1.