Vídeo mostra chegada de trio acusado de matar comerciante ao fórum no litoral de SP

Um vídeo obtido pelo g1 mostra Marcelly Peretto, Rafaela Costa e Mario Vitorino chegando ao Fórum de Praia Grande, no litoral de São Paulo, para uma audiência de instrução e julgamento nesta quinta-feira (20). O trio é acusado de envolvimento na morte do comerciante Igor Peretto, de 27 anos, assassinado a facadas no apartamento da irmã, Marcelly, em 31 de agosto.

Foto: Divulgação.

As imagens, enviadas pelo vereador Tiago Peretto, irmão da vítima, registram o momento em que Mario Vitorino, mesmo algemado, faz um gesto com as mãos ao ver a população reunida na porta do fórum.

Na audiência, as partes apresentarão provas e argumentos, e o juiz decidirá se os réus irão a júri popular ou se a denúncia será rejeitada por falta de provas. Caso sejam pronunciados, o trio será julgado pelo tribunal do júri.

O advogado de Marcelly, Leandro Weissmann, afirmou que sua cliente está sendo injustamente atacada por influenciadores e blogueiros, enquanto Marcelo Cruz, representante de Rafaela, destacou que esta é a primeira oportunidade para produzir provas dentro do contraditório. O advogado de Mario Vitorino não se manifestou.

O crime e a investigação

Segundo o Ministério Público, Igor Peretto era um “empecilho” no triângulo amoroso entre Rafaela, Marcelly e Mario. A promotora Roberta Bená Perez Fernandez classificou o caso como “chocante e violento”, destacando que, em vez de socorrer Igor, os acusados pesquisaram sobre tempo de decomposição para planejar a fuga.

A denúncia aponta que, além da relação íntima, os acusados teriam vantagens financeiras com a morte de Igor. Mario assumiria a sociedade na loja de motos, Rafaela herdaria bens e Marcelly, ao lado dos dois, também se beneficiaria. O MP sustenta que o crime foi premeditado e cometido por motivo torpe, dificultando a defesa da vítima.

Marcelly e Rafaela foram presas em 6 de setembro, enquanto Mario foi localizado dias depois, escondido na casa de um tio de Rafaela. Inicialmente detidos de forma temporária, tiveram a prisão convertida em preventiva após a denúncia formalizada pelo MP.

O julgamento seguirá com a oitiva de testemunhas e a decisão final sobre a realização do júri popular.

Com informações do G1.

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