Caso de racismo contra jogador do Palmeiras gera indignação e pressão sobre a Conmebol

O episódio de racismo sofrido por Luighi, atacante do time sub-20 do Palmeiras, durante uma partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai, provocou forte repercussão e críticas à Conmebol. O jogador foi alvo de ofensas racistas e cusparadas de um torcedor do Cerro Porteño na última quinta-feira (6), deixando o campo em lágrimas e desabafando após o jogo.

Foto: Divulgação.

Clubes adversários como Corinthians e São Paulo manifestaram solidariedade ao atleta e cobraram punições severas. “Independentemente de clubes e rivalidades, que lutemos juntos contra esses episódios lamentáveis e repugnantes de racismo. Basta!”, publicou o São Paulo em suas redes. O Corinthians também repudiou o caso e enfatizou que o combate ao racismo deve superar qualquer rivalidade.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçou a necessidade de medidas mais rigorosas no esporte. “Não há mais espaço para tolerar práticas criminosas como essa em ligas de futebol ou qualquer esporte no Brasil, América Latina ou no mundo”, declarou. O advogado-geral da União, Jorge Messias, também se pronunciou, classificando o ocorrido como “criminoso e inaceitável”.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que acionou sua Diretoria Jurídica e fará uma representação formal à Conmebol cobrando punições exemplares. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, destacou que o racismo “deve ser combatido por todos” e pediu ações concretas contra os responsáveis.

O atacante Vinicius Jr., do Real Madrid, que já sofreu diversos ataques racistas na Europa, prestou apoio a Luighi e criticou a postura da Conmebol: “Até quando? Vocês nunca fazem nada! NUNCA!!!”. O meia Oscar, do São Paulo, também elogiou a coragem do jovem jogador palmeirense.

O Palmeiras garantiu que levará o caso “até as últimas instâncias” para garantir que os envolvidos sejam punidos. “Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes!”, declarou o clube.

Diante da pressão, espera-se que a Conmebol se manifeste sobre o caso e tome medidas efetivas contra atos racistas, que seguem recorrentes no futebol sul-americano.

Com informações do G1.

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